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1 em 10 Jovens Não São Recrutados Por Causa do Facebook

Se já era difícil conseguir um emprego neste clima económico, ficamos agora a saber que 1 em 10 jovens já foram desconsiderados como candidato para um emprego, por causa da sua presença online, nomeadamente no Facebook.

Se já era difícil conseguir um emprego neste clima económico, ficamos agora a saber que 1 em 10 jovens já foram desconsiderados como candidato para um emprego, por causa da sua presença online, nomeadamente no Facebook.

Provavelmente o mais preocupante, é que 2/3 não se mostraram preocupados com a sua utilização de social media e o seu possível impacto em futuras perspectivas de emprego.

O terceiro estudo anual, Young People’s Consumer Confidence Index (YPCC), foi criado para ajudar as empresas a compreenderem o que os jovens (16-34) pensam sobre as suas prospectivas económicas e de emprego, quer presentemente, quer no futuro. O estudo compara também os mercados desenvolvidos com mercados em crescimento.

O YPCC entrevistou 6.000 jovens com idades entre os 16 e 34, na China, Índia, Nigéria, Brasil, Estados Unidos e Reino Unido. O que tinham em comum, além da idade, é serem utilizadores de mobile. O estudo também contou com um numero mais alargado de jovens (17,657) para compreender a sua relação com social media.

Curioso é que a maioria parece estar mais preocupado com a forma como os seus amigos e pares os veem do que a opinião que possa vir a ser formulada por possíveis recrutadores.

A maioria de analistas é da opinião que existe a necessidade de educar os jovens do impacto de social media, para se certificarem que o ato de encontrar emprego não se torne ainda mais árduo.

Pessoalmente, acho que este é um dos impactos da existência, pela primeira vez, de duas gerações em lados opostos da tecnologia. De um lado temos os nativos digitais que cresceram e vivem no mundo digital e no outro uma geração que passou pela transição e que tenta conviver com dois mundos paralelos.

Mas será que no futuro, quando estes jovens forem recrutadores, o mesmo acontecerá? E se for ao contrario, ou seja, a ausência de um perfil mais pessoal, autentico que indique a falta de transparência?

Seja como for, tudo isto não altera o facto que vivemos ainda num período de transição em que a empresa é agora composta por duas gerações diferentes a viverem a sua vida online e offline de forma completamente oposta. O desafio é tão grande para quem procura emprego como para quem recruta mas no final é a empresa que vai ter que lidar com este fenómeno.

Outros resultados demonstram que jovens em países de crescimento, como a China (índice de 39), Nigéria (39), Brasil (37) e Índia (37) têm um maior nível de confiança do que em países desenvolvidos como o caso dos Estado Unidos (19) e Reino Unido (16).

Mais, o mesmo repete-se no optimismo que jovens têm em cada pais e mercado, sobre futuras prospectivas de emprego, com os mercados em crescimento a registarem 88% dos jovens acreditarem que vão ter uma melhor educação do que os seus pais. Têm também mais confiança em virem a ter ordenados mais altos (89%) enquanto jovens em mercados desenvolvidos são menos optimistas (60%)

Fica aqui o estudo na sua integra:

[slideshare id=22121437&doc=youngpeoplesconsumerconfidenceindexmay2013-130529045434-phpapp02]

OnDevice Research

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