Estatísticas E Mentiras

A Verdade e Mentira das Estimativas

Os economistas analisaram as variáveis e produziram afirmações estando convictos que ela se tornará real. Só que existe um factor que é impossível de mensurar corretamente na economia que pode alterar completamente o jogo e o resultado final… O ser humano.

Estatísticas E Mentiras

“PIB caiu 0,3% em relação a igual trimestre no ano transacto”

“Portugal irá sofrer uma baixa de 1,8% do PIB em 2012”

“FC Porto empatou 1-1 com o APOEL”

Das 3 frases acima indicadas apenas 2 são verdade. Consegue adivinhar quais?

Todas elas foram noticiadas por canais de referência e não foram inventadas pelos jornalistas (com imensa pena dos adeptos portistas), e por isso mesmo é que muitas pessoas acabam por encarar a frase do meio como sendo um facto também… Não é! Deixem-me repetir para que todos possam ter a certeza: A frase do meio é apenas uma estimativa da Comissão Europeia, é uma previsão e como ainda não aconteceu, tem tanto de falso como de verdadeiro.

Naturalmente, os economistas que estudaram os dados, analisaram as variáveis e produziram esta afirmação estão convictos que ela se tornará real. Só que existe um factor que é impossível de mensurar corretamente e que tem um impacto tão gigantesco na economia que pode alterar completamente o jogo e o resultado final… O ser humano.

Cada um de nós com o seu comportamento tem a capacidade de modificar a economia, pois ela é o resultado desses mesmos comportamentos. Claro que individualmente esse esforço é irrelevante, e como tantas coisas neste mundo, esse facto não exclui a nossa responsabilidade.

A questão que se põe então é o que fazer para alterar as estimativas. O que as ciências comportamentais nos indicam é que o comportamento de alguém é principalmente influenciado pelo seu estado emocional. No fundo o bom senso também no diz o mesmo… Quando alguém está com num estado deprimido, triste ou desmotivado tende a ter comportamentos diferentes do que quando assume um estado alegre, esperançoso, motivado.

Partindo deste pressuposto é simples perceber o que podemos fazer:

1. Tomar controlo deste nosso estado, definindo como queremos que seja e estando atento durante o dia a perceber se está assim ou não. Se não estiver alterar os nossos pensamentos e forma de lidar com as situações para altera-lo.

2. Inspirar e influenciar as pessoas à nossa volta a fazer o mesmo. Dar o exemplo, energia e força, para que outros se sintam mais capazes de estarem no seu melhor estado e queiram transmitir isso a muitos mais.

Mesmo que nada disto funcione e não altere nada do nosso futuro (o que é improvável) como prefere sentir-se agora? Mal ou Bem?

Lembre-se que tem dentro de si o maior poder do mundo: A Decisão. Decida usa-lo.

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