Maroon5 Coke

Coca-Cola, Maroon 5 e O Povo

Maroon5 Coke

Crowdsourcing, o efeito acumulado da contribuição e interação da comunidade, já não é novo mas a forma como as  inúmeras marcas em diversas industrias estão adaptar este modelo, é.

Se alguns o fazem para usufruir da inteligência colectiva, outros fazem o para efeitos de marketing – real time marketing. Será este ultimo o reverso da moeda? Ou seja, estupidez colectiva?

Dia 22 de Março foi a data escolhida pela Coca-Cola para estar ao vivo no seu site Coca-Cola Music com a banda Maroon 5. O objectivo é de juntar a banda, os seus fãs (e curiosos) num evento em tempo real onde o consumidor (fãs) vai poder ajudar a marca (Maroon 5) a criar o seu próximo produto (música).

Esta ação da Coca-Cola vai contar com a sua Facebook Page e conta no Twitter como apoio à promoção, e de certa forma um catalisador para alimentar a conversa online em torno da marca nos seus social media assets. Pelo menos, esse é o objectivo.

Mas tenho sempre algumas dúvidas sobre este tipo de abordagem. Crowdsourcing é de facto uma poderosa estratégia para resolver questões que muitas vezes ficariam por responder dado à falta de recursos para esse efeito – collective intelligence. Exemplos incluem o Wikipedia e o movimento Open Source.

A minha dúvida prende-se com a necessidade que as marcas tem, mais concretamente quem as gere, em utilizar estas ferramentas adaptando-as à sua constante necessidade de fazer marketing ao marketing. E assim surge real time marketing.

Muito em breve, vamos começar a ver propostas de agências para desenvolver a estratégia da sua marca com a grande novidade, real time marketing. O resultado deste “novo” marketing irá determinar a velocidade com que essas mesmo agências passam para a próxima grande novidade.

E a marca? Ficará com um produto resultado da inteligência colectiva ou uma consequência da estupidez colectiva?

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