Consolidação Dos Media E A Ilusão Da Escolha

Consolidação Dos Media: A Ilusão Da Existência De Escolha

Televisão, rádio, filmes, livros, revistas, jornais e a Internet são as nossas principais fontes de noticias e informação. Todas ajudam a moldar os nossos valores, crenças e perspectivas. Todas deviam contribuir para uma maior e mais informada escolha, mas o contrario está acontecer. Mas como já vimos inúmeras vezes, são deveras as alturas em que a informação é comprometida por interesses de outros.

Consolidação Dos Media E A Ilusão Da Escolha

Televisão, rádio, filmes, livros, revistas, jornais e a Internet são as nossas principais fontes de noticias e informação. Todas ajudam a moldar os nossos valores, crenças e perspectivas. Todas deviam contribuir para uma maior e mais informada escolha, mas o contrario está acontecer.

Media ajuda a criar e manter a democracia e nós dependemos dos media, como comunidade, para nos mantermos informados para que possamos executar o nosso papel como cidadão. Os media deveriam supostamente manter o governo e poder corporativo em cheque. Mas como já vimos inúmeras vezes, são deveras as alturas em que a informação é comprometida por interesses de outros.

Os media influenciam quais as noticias e informação que nós a comunidade recebemos; quais as vozes que ouvimos (ou não); a veracidade dos factos; quem detêm da responsabilidade de certificar que isso acontece internamente (independência editorial); quais os artistas que são ouvidos (ou não) e como as minorias são representadas e retratadas.

Por todas estes razões, é com uma enorme preocupação que testemunhamos várias tendências que tudo fazem, menos garantir o nossa direito de escolha (informado).

Este inforgraphic demonstra o problema nos Estados Unidos mas na realidade podia bem ser em Portugal. Durante as ultimas décadas, o numero de empresas que controlam o que vemos, ouvimos e lemos tem diminuído para um numero preocupantemente reduzido – muito reduzido.

Mas a consolidação dos media implica que menos que meia dúzia de empresas detêm da maioria dos canais que nos fornecem toda a informação. Mas estes conglomerados gigantes pensam só numa única coisa – resultados internos e os seus acionistas. Quando os grandes crescem, os mais pequenos são afastados pouco a pouco resultando num menor numero de vozes; menos diversidade da programação; diminuída cobertura de eventos locais que mais importam às comunidades e menor independência, imparcialidade e jornalismo crítico – todas os ingredientes necessários para manter o poder controlado – democracia.

Mas não é só a consolidação que está a corroer a nossa noção do mundo em que vivemos. Existem muitos factores – demasiados para escrever aqui. Mas um exemplo que me faz impressão é o facto que os telejornais contam para as audiências. O resultado é uma escolha de noticia não com base no seu interesse para a comunidade mas sim se poderá ou não aumentar as audiências.

Ultimamente, nos Estados Unidos e na Grã Bretanha, o grupo de Rupert Murdoch tem sido um alvo de criticas pela sua estratégia de escutas e venda de artigos no ex-jornal de lixo News of The World e o prestigiado Wall Street Journal. Nunca foi tão evidente o perigo da consolidação dos media e o poder que o mesmo confere a indivíduos como o Rupert Murdoch.

Fica aqui o inforgraphic do Frugaldad sobre o estado da consolidação dos media nos Estados Unidos.

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