Richard Wurman

Criador de TED Reinventa Novamente Conceito de Conferência

Richard Wurman

A prezada  TED (Technology, Entertainment and Design Conference), prestes a completar 3 décadas, tornou-se numa autentica maquina de fazer dinheiro através dos seus esgotados TED Talks e mais pequenas conferências TED-X. O seu sucesso veio através da decisão de colocar online todas as apresentações – o resultado foi um sucesso viral. Richard Sun Wurman, o fundador, vendeu grande parte dos seus direitos ao Chris Anderson em 2002.

Wurman tem estado a desenvolver um novo conceito e anunciou a conferência WWW.WWW para o outono de 2012, descrevendo-a como “a dinner party with a hundred of the world’s greatest minds having a conversation, two at a time.”

Ao contrario dos TED Talks, as WWW.WWW Conferences não vão ter apresentações, slide-shows nem bilhetes à venda. Wurman planeia ter uma série de conversas entre duas personalidades de peso à frente de uma plateia de convidados selecionados, disponibilizando o evento via um app em HD pago pela sua utilização.

Wurman quer trazer de volta o improviso e a espontaneidade perdido nos TED Talks, acreditando ele que ficaremos mais perto da verdade e do lado humano. Wurman abandonou a ideia do pódio quando desenhou os TED Talks e não permitiu que os oradores vendessem algo durante a sua apresentação. Mas tudo mudou e hoje em dia a maioria vende – “they’re up there selling ‘doing good’.”

E nem todos gostam no que TED Talks se tornou –  autor de Black Swan, Nassim Nicholas Taleb descreve TED como “uma monstruosidade que torna cientistas e académicos em reles artistas – como no circo”.

Mas Wurman quer fazer algo diferente. Não é que os TED talks, e o seu formato esteja a chegar ao fim da sua existência. Ele quer é criar algum diferente – um desafio colocado na altura sem que os convidados tenho tido oportunidade de preparar as suas respostas e forma de as apresentar. Na realidade, TED talks democratizou o orador de excelência e Wurman quer trazer de volta o improviso – nu e cru, resultando numa espécie de “Jazz intelectual”.

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