James Dyson Award

James Dyson Award – Design Em Inovação De Produtos

Todos os anos estudantes em engenharia, design de produto e design industrial de 18 países (Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canada, Espanha, France, Holanda, Irlanda, Itália, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Rússia, Singapura, Suíça, UK e USA) concorrem ao James Dyson Award – tudo sob o lema “Design que resolve um problema”.

James Dyson Award

Todos os anos estudantes em engenharia, design de produto e design industrial de 18 países (Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canada, Espanha, France, Holanda, Irlanda, Itália, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Rússia, Singapura, Suíça, UK e USA) concorrem ao James Dyson Award.

Este prémio é dado pela James Dyson Foundation ao indivíduo ou equipe que inove ao nível de design de produto e que incentiva a próxima geração de engenheiros e designers a serem criativos, a questionar o trabalho e a serem inovadores – tudo sob o lema “Design que resolve um problema”

Este ano os projectos incluíram desde um sistema de irrigação que funciona a partir da condensação da humidade no ar em zonas áridas a uma divisória retráctil para separa camas em áreas comuns em hospitais – mas o que chama a atenção foi o grande número de dispositivos médicos electrónicos – muitos na área de Consumer Health.

Um dos três finalistas é o BlindSpot, uma pequena bengala concebida para auxiliar pessoas com deficiência ao nível da visão a terem um papel mais activo em socializarem e aventurarem-se para locais que não exploravam anteriormente.

A bengala BlindSpot vem com um auricular com comunicação Bluetooth que ajuda a localizar amigos que estejam na mesma área (um jardim por exemplo) e transmite essa informação via auricular. Essa pessoa pode agora decidir entre ligar-lhe ou ser guiada até ele por um navegador GPS táctil inserido na bengala. Está ainda integrado na bengala um sensor ultrasónico que auxilia na detecção de obstáculos.

BlindSpot

Outro concorrente na área de Consumer Health é o projecto Mobile Lorm Glove, um dispositivo de comunicação móvel e de tradução que auxilia pessoas surdas e invisuais a comunicarem via mensagens texto. Uma luva com sensores de pressão inseridos no têxtil transcreve mensagens para texto e vice-versa via o alfabeto “Lorm” – geralmente utilizado por pessoas com deficiência de visão e audição. Uma ligação Bluetooth controlada pelos gestos da mão com a luva transmite os dados para o equipamento móvel do utilizador e este envia a mensagem via SMS. Quando o utilizador da Mobile Lorm Glove recebe uma mensagem esta é enviada via Bluetooth para a luva e activando pequenos elementos por vibração consegue tornar a mensagem recebida perceptível para o utilizador.

Mobile Lorm Glove

Entre muitos outros projetos interessantes chamou a nossa atenção um dispositivo no formato de uma pequena caixa (uma especie de router da TV por cabo), a Bloodtouch.

Este dispositivo permite a monitorização remota das condições de pacientes. Pode efectuar inclusive pequenas análises ao sangue para detectar condições como gravidez, HIV ou Malária. Deste modo mantêm uma base de dados de diagnóstico em constante actualização. Além disso permite iniciar uma teleconferência via skype com um profissional de saúde , informar sobre as condições de saúde detectadas (temperatura do corpo, etc) via uma base de dados médicos e auxiliar pacientes a recordarem como e quando devem tomar medicamentos ou mesmo encomendar os mesmos quando necessário.

Bloodtouch

Muitos destes projectos vão ser transferidos do ambiente académico para o mundo empresarial via start-ups em incubadoras e apoios de investidores. Esperamos sucesso para todos eles – pois nasceram com um inegável propósito social.

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