Sexo Virtual

O Futuro do Sexo Virtual Poderá Estar Mais Perto do Que Pensava

Cientistas têm estado a tentar o que para nós meros mortais, parece impossível mesmo que para alguns altamente desejável. Estamos assim muito mais perto de integrar todos os nossos sentidos, transmiti-los através de Wi-Fi e dar ao outro lado o que não podemos quando não estamos lá. O que levanta algumas questões interessantes.

Sexo Virtual

Cientistas têm estado a tentar o que para nós meros mortais, parece impossível mesmo que para alguns altamente desejável. Afinal estamos prestes a redefinir o termo sexo seguro. Mais quais as implicações?

Não será certamente uma substituição pela real thing, mas será sim uma forma de transmitir dados de sensações através da Internet permitindo que existam interações com entidades virtuais em ambientes virtuais. Ou seja, a verdadeira integração entre o mundo físico e o mundo virtual.

Estamos a caminho de algo com que só podíamos alguma vez sonhar, intimidade entre o mundo material e imaterial. Este é o clímax de uma jornada que nos levou de pornografia (da poesia), linhas eróticas (do telefone), preservativos (da borracha) até a um próximo futuro com tecnologia permitindo atravessar, não o tempo, mas sim a distância sem ter que sair do mesmo sitio.

Presentemente mais de 2.1 biliões de pessoas estão na Web e a pornografia é uma das maiores industrias e mais lucrativas. Aliás, foi esta industria que permitiu os grandes avanços de tecnologia no que concerne a streaming vídeo – não inventou, mas demonstrou como fazer dinheiro, muito dinheiro. Não conseguindo contar os sites de pornografia online, podemos assumir que são mais de 2.5 milhões, o numero de sites de pornografia que o serviço CYBERsitter bloqueia.

Mas o sexo tem existido em forma virtual, só que aplicada de forma muito básica. Se por um lado a comunicação sexual passa por sexting (sms com mensagens picantes), sex chat rooms e webcam (cybersex), por outro, existe ainda outro tipo de sexo virtual, aparentemente (juro), através de jogos de sexo. Devo esclarecer que toda esta informação vem da pesquisa no Howdotheydothat. Juro. Acho que já disse isso.

A procura deve ser tanta que um dos primeiros hacks do Xbox Kinect foi o ThriXXX – a industria de pornografia demorou menos de 2 meses para inventar algo com base no kinect.

Mas com o áudio, vídeo e simuladores, o que falta mesmo agora é a pièce de résistance – a transmissão da totalidade do nosso sistema sensorial. Mas os 5 sentidos vão ser todos difíceis de transmitir online.

O toque é presentemente conseguido através de luvas que enviam sinais para o computador de todos os movimentos, velocidade e tacto. Um rato de computador avançado. Se por um lado o ouvir e ver já estão devidamente desenvolvidos a um alto nível (HD). Mas o tacto necessita de muito mais que o movimento puro e duro.

Mas o tacto já está desenvolvido de forma a simular um abraço. O Hug Shirt, uma peça de roupa com Bluetooth da empresa CuteCircuit utiliza sensores e actuadores para simular a sensação quente de um toque com afecção.

Em Tóquio,  a Kajimoto Laboratory já desenvolveu o Kiss Transmitter. Algo semelhante a uma escova de dentes parecida com um joystick que transmite todo o movimento e sensação da língua no verdadeiro beijo de desejo.

Este vale apena ver:

httpv://youtu.be/PspagsTFvlg

 

Mas antes que se entusiasme, deverá saber que nem o Hug Shirt ou Kiss Transmitter estão disponíveis para venda, ainda. Mas aparentemente tudo isto não chega pois para ter a verdadeira experiência virtual, vai necessitar mais que uma escova de dentes a rolar na boca, uma luva nas partes privadas e uma tshirt que lhe finge abraçar. Falta afinal o olfato e o sabor.

Já se fala algum tempo dos resultados da impressora com jactos para cozinhar. Ou seja, coloca a receita no seu computador, manda imprimir (cozinhar) e os diferentes cartuxos criam a refeição – lá vai a Bimby, o robot de cozinha, ao ar.

Utilizando este mesmo principio que ainda não está disponível, pode-se aplicar a mesma ciência e criar cartuxos para a tal impressora (diferente) que utiliza os vários cheiros primários para criar o cheiro que entende. Imagine cheira agora a pessoa do outro lado do computador…

Estamos assim muito mais perto de integrar todos os nossos sentidos, transmiti-los através de Wi-Fi e dar ao outro lado o que não podemos quando não estamos lá. O que levanta algumas questões interessantes. Vão nos assim vender 20 minutos na cama com uma celebridade? Algo que foi captado e guardado para ser vendido mais tarde? E vamos estar expostos algum vírus que nos aperta o pescoço com a luva? Ao ser desenvolvido, será mais que provável que é a industria de pornografia, a primeira a introduzir esta tecnologia. Desculpem-me todos os trocadilhos, foi sem querer, claro.

Para evitar spam de Viagra, este artigo não tem tags. A titulo de curiosidade, nem imaginam o que encontrei ao pesquisar virtual sex para encontrar uma imagem adequada a este artigo e à comunidade.

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