Vertu Ti

O Smartphone com Android Mais Caro do Mundo: $10,000 USD

O Vertu Ti vem com a versão 4.0 Ice Cream Sandwich, lançado em Maio de 2011, sim 2011. Claramente o smartphone é para ser utilizado como acessório que faz e recebe chamadas telefónicas. Nem vale a pena analisar as características deste smartphone que além do seu exterior, pouco mais oferece. Marketing ao seu mais alto nível.

Durante muito tempo, o argumento principal que os seguidores de Android utilizavam para justificar a aparente irracionalidade da compra de produtos Apple, mais caros, era que os Apple Fan Boys seguiam a Apple a qualquer custo independentemente de existirem opções bem mais baratas.

Fast forward: presentemente a Apple tornou-se quase num bem comum com alguns cínicos a sugerirem que já não é “cool” ter um iPhone. Os resultados do ultimo trimestre da Apple mostram algo muito diferente – a Apple está extremamente saudável.

Android conseguiu apanhar o iOS, sistema operativo da Apple, e de certa forma, criou algo com suficientes melhoramentos para convencer até alguns dos mais hardcore fãs da Apple a pelo menos considerarem mudar. Estamos perante um mercado que finalmente tem concorrência, mesmo que se limite ainda a Apple e Samsung. Para todos os efeitos, a Samsung é a nova Apple.

Vertu, a empresa conhecida por vender os telemóveis mais caros do mundo, lançou agora o Vertu Ti, mas algo estranho aconteceu. A empresa que no passado já fez parte da Nokia, e utilizava o sistema operativo Symbian, mudou agora para Android. Estranho porque qualquer telemóvel que custa $10,000 USD deveria ter o seu próprio sistema operativo. Mesmo que decidisse não o ter, ao menos que escolhesse uma versão atualizada.

O Vertu Ti vem com a versão 4.0 Ice Cream Sandwich, lançado em Maio de 2011, sim 2011. Claramente o smartphone é para ser utilizado como acessório que faz e recebe chamadas telefónicas. Como este modelo de smartphone é para os mega-ricos, do medito oriente, parece-me que a Blackberry perdeu uma oportunidade de ter algo para os seus mais leais clientes de sempre.

O raciocínio na sua compra é claramente relacionado com a sua escassez – algo determinado pelo preço, que fica ao alcance de poucos. Mas Android? Porque é que alguma vez alguém iria comprar uma carroçaria da Ferrari, com apontamentos em ouro, para depois ter um motor desatualizado da Fiat?

Nem vale a pena analisar os diferentes componentes e muito menos as características deste smartphone que além do seu exterior, pouco mais oferece. Uma caixa cara que faz chamadas. Marketing ao seu mais alto nível.

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