Serviços Secretos

Serviços Secretos dos Estados Unidos Abdicam do Secretismo Para Lidar com Crise de PR

A semana passada, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ocupava-se com os últimos detalhes da conferencia com os líderes de países da América Latina, os seus Serviços Secretos estava de igual forma ocupados, a reunirem-se com os responsáveis das equipas de segurança locais, a delinear uma estratégia de segurança e a contratar prostitutas para os entreter nos seus quartos do hotel.

Serviços Secretos

A semana passada, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ocupava-se com os últimos detalhes da conferencia com os líderes de países da América Latina, os seus Serviços Secretos estava de igual forma ocupados, a reunirem-se com os responsáveis das equipas de segurança locais, a delinear uma estratégia de segurança e a contratar prostitutas para os entreter nos seus quartos do hotel.

Este episódio tornou-se rapidamente num escândalo para o Barack Obama mas o mais interessante foi ver uma organização que vive do secretismo a lidar com o escândalo  de forma decisiva, rápida, transparente e sem qualquer secretismo. Muitas empresas bem podiam aprender com esta forma de gerir a sua reputação online.

Importante salientar que este caso não se trata de algo ilegal, dado que onde estavam, a prostituição é legal, mas sim de uma questão de código de conduta. Este caso teve uma maior proporção dado o numero de agentes envolvidos – foram 11 agentes e 9 militares (inicialmente reportados 5). Dado que foram contratadas 21 prostitutas, parece que pelo menos mantiveram o seu sentido de bom planeamento, optando por ter uma prostituta suplente no caso de avaria.

Na realidade, o mundo só soube deste escândalo pois uma das prostitutas foi se queixar ao hotel por falta de pagamento, e foi o gerente do hotel que desencadeou a divulgação de todo este escândalo – afinal deve-se sempre pagar à suplente.

Várias questões foram identificadas subsequentemente: dois dos agentes são dos mais bem pagos no governo dos Estados Unidos; a escala do numero de agentes envolvidos; falta de profissionalismo colocando em causa a segurança do próprio presidente e a péssima imagem que a comitiva Americana deixou num evento de enorme importância.

Mas além dos atos cometidos, onde os Serviços Secretos surpreenderam mesmo foi na forma como lidaram com este escândalo, identificado da seguinte forma:

Comunicação: logo após a inicial noticia, o governo foi rápido e decisivo para aliviar as preocupações das implicações deste caso, mesmo que seja parte integral de um maior problema cultural nos Serviços Secretos;

Reconhecimento: No momento que ficamos a saber deste escândalo no dia 13 de Abril, a porta voz dos Serviços Secretos enfrentou a comunicação social para falar sobre todos os factos possíveis de partilhar bem como desmentir alguns rumores, explicando que um numero (não especificado) de agentes tinham sido retirados e substituídos de imediato. A Casa Branca seguiu rapidamente assumindo os factos, partilhando a sua profunda preocupação destes acontecimentos, com alguns membros de congresso a defenderem os Serviços Secretos identificando este como um caso isolado.

Responsabilidade: De imediato, as forças armadas e Serviços Secretos assumiram a responsabilidade guiando a conversa e controlando o processo para que os media tivessem acesso ao máximo de informação possível, tornando-se assim as principais fontes de informação com atualizações constantes:

Retificação: Os Serviços Secretos, o Congresso e as Forças Armadas, juntaram-se para investigar rapidamente o sucedido, prometendo reportar os resultados rapidamente, eficientemente com o grau de transparência exigida e possível.

httpv://youtu.be/VDKgXrsXX7s

 

In WP e FoxNews

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