Time Person Of The Year 2011

Time Person Of The Year 2011: The Protester

Todos os anos, a revista Time anuncia a sua escolha de pessoa, grupo ou ideia do ano – este ano, a escolha foi o manifestante. Um pouco como o ano passado, está já existir alguma polemica, mas desta vez não em torno da escolha mas sim na inclusão do movimento occupy Wallstreet que se tornou no mais genérico occupy.

Time Person Of The Year 2011

Todos os anos, a revista Time anuncia a sua escolha de pessoa, grupo ou ideia do ano – este ano, a escolha foi o manifestante. No momento em que Facebook aproximava-se dos 600 milhões de utilizadores, Mark Zuckerberg foi eleito “2010 Person of the Year”, tornando-se a segunda pessoa mais nova a receber este título, e segundo informações online, deixando Julian Assange de fora (People’s Choice Award). Pode ver as escolhas de 1927 a 2011 no site da Time.

Um pouco como o ano passado, está já existir alguma polemica, mas desta vez não em torno da escolha mas sim na inclusão do movimento occupy Wallstreet que se tornou no mais genérico occupy.

Na Time:

“Protesters are ready to rumble in Egypt and Tunisia if democracy and freedom seem too compromised. Emboldened protesters may yet sweep away regimes in places like Jordan and Yemen. In Libya, a bloody revolution, assisted by NATO, brought down the 42-year-old regime of Colonel Muammar Gaddafi. The protorevolution is still under way in Syria, where thousands of protesters have been killed.

And in Russia, the recipe for surprising protest circa 2011 — pseudodemocratic regime overreach, high Internet use, robust new media and suddenly galvanized middle-class youth — is being baked and served. On Dec. 5, after Putin’s party, United Russia, did badly in parliamentary elections despite apparent ballot-box stuffing, more than 5,000 Muscovites gathered to chant, “Russia without Putin!” and called for his arrest. It was the largest Russian antiregime protest of the 21st century — and just as in Tunis and Madrid and New York City, nobody saw it coming.”

Mesmo que não haja duvida alguma que todos os protestos foram de enorme importância, esta inclusão parece ter segundos interesses. Ao incluir o movimento occupy com os protestos no Egito, Síria e Tunísia, faz pouco para demonstrar respeito à perda de vida que ocorreu – algo incomparável com as detenções e alguma utilização de pepper spray nos protestos de occupy.

Muitos têm criticado online a mistura no artigo da Time dos protestos nos Estados Unidos com as mortes no resto do mundo, resultado esse de uma luta que continua pelo direito de democracia. O significado humanitário parece estar a ser utilizado para uma maior autopromoção da publicação.

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