Google Parcerias

Todos Querem Ser Parceiros Da Google, Mas Poderá Não Fazer Sempre Sentido

Muito se tem discutido em torno de open vs. closed, especialmente no que concerne ao iOS vs Android. Este constante lançamento de produtos, insuficientemente testados, dá para pensar quais as mais valias de entrar em parceria com a Google. Algo que poderá dar credibilidade ao aparente risco que a Nokia corre em se associar à Microsoft.

Google Parcerias

Muito se tem discutido em torno de open vs. closed, especialmente no que concerne ao iOS vs Android. Para evitar que isto se torne numa discussão entre Fanboys escolhi não me prenunciar sobre este aspecto.

Techcrunch escreveu recentemente, após Logitech ter anunciado uma perda de $100 milhões de USD (em parte pela sua parceria com Google TV), que os parceiros de Google têm estado a sofrer em parte pela estratégia da Google, já conhecida há muito tempo, por manter os seus produtos em beta perpetua.

Now, Logitech was obviously overambitious when it came to launching the still-unproven product, but they aren’t the only manufacturer that was burned by Google’s overeager desire to ship software before it was ready. Motorola’s Xoom, which was released early this year as an iPad competitor, was one of the worst devices I’ve ever used at launch. That was partially because it was a little too bulky compared to the iPad, but it was primarily because Honeycomb — the tablet version of Android — was a buggy mess.

Mesmo que este constante lançamento de produtos, insuficientemente testados, tenha sido uma razão pelo seu insucesso, não é obviamente a única, mas dá para pensar quais as mais valias de entrar em parceria com a Google.

Mas a Apple não é a única que acredita num ecossistema fechado, proporcionando uma experiência controlada, mesmo que acabe sempre por faltar algo ao utilizador mais experiente. Amazon, com o seu ultimo lançamento do Kindle Fire, acredita também num ecossistema controlado mesmo que tenha utilizado o sistema operativo Android como base da sua própria adaptação.

Um dos pontos fortes do Kindle Fire é de facto o seu afastamento da visão da Google. Amazon construiu um sistema operativo estável capaz de ser utilizado e atualizado perante as necessidades da Amazon em torno dos objectivos da Google. Amazon também fez questão de se distanciar de referencias a Android escolhendo só incluir o nome no seu Amazon Appstore for Android.

Se acreditarmos que a Google comprou a Motorola para criar o seu próprio ecossistema controlado, integrando hardware, software e serviços, mais comprova o risco das parcerias entre hardware e software. Outros vão estar atentos ao sucesso do Kindle Fire, provavelmente, escolhendo de futuro desenvolver os seus próprios ecossistemas fechados. Como as redes sociais, o problema reside no numero de ecossistemas que o mercado comporta e parece-me que mais de três será praticamente inviável. Até porque os developers vão querer escolher concentrar-se onde a maioria dos utilizadores estão.

O lançamento do Google Music só veio reforçar a sua mudança para um ecossistema fechado e controlado. Aliás, o Android passou a ser fechado no momento que Google parou de o partilhar com os seus parceiros – algo que viola o principio de open source (no qual o Android foi construído) e a ética esperada nas verdadeiras parcerias. Algo que poderá dar credibilidade ao aparente risco que a Nokia corre em se associar à Microsoft.

Write first comment

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *