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Peter’s Principle – A Incompetência Afinal Tem Razão De Existir

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Presentemente os Estados Unidos não estão só numa recessão económica – diria que estão mais numa recessão de (des)emprego. Na sexta-feira passada foram publicados os dados do desemprego e o resultado foi péssimo. O Canadá consegui aumentar mais postos de trabalho que os Estados Unidos.

Mas existe outro fenómeno acontecer no mercado de trabalho. As empresas estão com receio do futuro, preferindo não aumentar o numero de trabalhadores. Enquanto os que ficaram “aguentam” o barco, as empresas habituam-se a ter menos gente a produzir mais, ou seja aumentam a produtividade e as suas margens.

Isto indica duas coisas. Falta de talento e excesso de pessoal – por menos este parece ter sido o cenário em que as empresas operavam no inicio da recessão. Mas bem podemo-nos preparar para o pior – ainda existe muitos que operam a um nível de incompetência que cada vez mais se torna aparente. Eis o Peter Principle.

Conforme a página da Wikipedia, o Peter Principle declara que “numa hierarquia todos os funcionários tem a tendência de subir até ao seu nível de incompetência”, ou seja, os funcionários são promovidos até atingirem o ponto em que já não conseguem cumprir as suas tarefas com a necessária competência.

Laurence J. Peter e Raymund Hull introduziram a “ciência salutar de hierarchiology” no seu livro The Peter Principle (1969).

O principio do Peter sustenta a teoria que numa hierarquia, membros são promovidos somente enquanto demonstram competência no seu trabalho. Eventualmente, serão promovidos para uma posição onde já não tem a mesma capacidade de exibir o nível de competência que os levou ao patamar em que se encontram.

Assim ficam onde estão, exempto de futuras promoções. Com tempo “todos os postos de trabalho são ocupados por pessoas demasiadamente incompetentes para cumprir com as suas funções. O trabalho é assim executado pelos funcionários que ainda não foram promovidos para o seu nível de incompetência.”

Assim nasce o conceito “managing upwards” onde um subordinado encontra formas de subtilmente gerir os seus superiores para limitar o prejuízo que os mesmos possam infligir na organização. Adoro.

Para mim, fica assim (quase) tudo explicado.

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