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Proteja Os Seus Filhos On-line em Casa Com NetGenie

A maioria dos pais, incluindo aqueles que acham ser conhecedores de tudo 2.0, não tomam as dividas precauções com os seus filhos. Basta só ver que a maioria dos adolescentes têm um dispositivo que liga à Web e qual a estratégia de controlo dos pais? Bem vindo ao mundo dos digital natives.

NetGenie Relembro-me sempre que independentemente de já existir no mundo digital há quase uma década, quer em termos pessoais, quer profissionalmente, uma coisa é certa – eu não sou um digital native.

É importante termos consciência deste pequeno grande facto pois muito que pensamos ser conhecedores das mudanças, etiqueta e ferramentas deste novo mundo digital, quem nasceu nos últimos 15 anos, leva um avanço que dificilmente alguma vez irá diminuir.

A maioria dos pais, incluindo aqueles que acham ser conhecedores de tudo 2.0, nem sempre tomam as dividas precauções com os seus filhos. Basta só ver que a maioria dos adolescentes têm um dispositivo que liga à Web e qual a estratégia de controlo dos pais?

O seu filho/a tem um computador no seu quarto? Tem um smartphone que fica no seu quarto à noite? Você tem uma ligação à Web protegida por password mas sem qualquer outra proteção? Ajudou o seu filho/a a configurar a sua conta de Facebook? Já alguma vez pesquisou o nome do seu filho/a online? Melhor ficar por aqui, mas fique ciente que é mais que certo que você sabe muito pouco sobre o que os seus filhos fazem online.

Educamos os nossos filhos a não falar com estranhos, a nunca entrarem num carro desconhecido e a estarem permanentemente atentos aos perigos da vida. Mas no que concerne à Web, o mesmo não se pode dizer – é difícil. Um dos desafios advém da diferença entre gerações, que antigamente se restringia a offline mas que agora é tão mais evidente, online.

Mas é fundamental os pais acompanharem os seus filhos cada vez que um deles se regista numa rede social, num site, partilha um vídeo, publica uma fotografia, utiliza apps, envia um IM (instant message), e ou comenta online. É que tudo isto está a contribuir para o seu digital footprint, a sua presença online, para sempre.

Muito engraçado que seja a partilha de conteúdo nas redes sociais, como o Facebook por exemplo, existem sempre consequências. É sempre melhor assumirmos que se um produto ou serviço é gratuito, nós utilizadores acabamos por nos tornarmos no produto ou serviço. Cada vez que aceitamos um “amigo”, estamos abrir a porta a um numero de desconhecidos.

Quando os nossos filhos autorizam um app a integrar-se no seu perfil, estão eles a partilhar muito mais que imaginavam. O que fazer então? Ficam aqui algumas dicas que não são de forma alguma uma lista definitiva nem exaustiva, muito menos algo que retire a necessidade de monitorizar o que os adolescentes fazem – agradável ou não, essa é uma das principais  responsabilidades de qualquer pai e mãe.

Privacidade

  1. Tem conhecimento de todos os sites, apps e serviços que os seus filhos utilizam ou em que já se registaram? Sabe onde existe uma fotografia do seu filho/a online com primeiro e ultimo nome? Está na altura de saber e verificar as configurações de privacidade de todos os sites em que eles se registaram. Todas as redes permitem que se define quem pode ver o quê e como. Informe-se.
  2. Acompanhe as ligações (“amizades”) que os seus filhos aceitam. Vá vendo quem são, o que fazem online e se são na realidade amigos. Verifique as fotografias, idades e comportamentos de quem está ligado aos seus filhos.
  3. Proteja a informação dos seus filhos. Mesmo que não haja muita informação num só site, não se esqueça que é muito fácil recolher dados diferentes de sites diferentes. Moradas e numero de telefones nunca devem ser colocados ou divulgados online.
  4. Retire todos os serviços de localização. Não há razão nenhuma para um adolescente ter a sua localização visível. Com tempo, o perigo torna-se maior.
  5. Deverá explicar a importância e consequências da colocação online de conteúdo, especialmente fotografias. Não se esqueça que você é provavelmente parte do problema. Se acha mesmo necessário partilhar informação e fotografias dos seus filhos, que o faça com o maior cuidado.
  6. A utilização de tags nas fotografias tem implicações para os amigos dos seus filhos. Explique que a importância de gerirmos a nossa reputação online é tão importante como aquela dos nossos amigos.
  7. Utilize os serviços de pesquisa para monitorizar a sua reputação e a dos seus filhos online. Se encontrar informação que não é verdadeira, fale com quem a publicou para a mesma ser removida, ou caso não consiga, utilize os serviços de denuncia. Muitas redes têm agora estes mecanismos de proteção.
  8. Se verificar que os seus filhos estão a ter um comportamento online que não é o mais correto, fale com eles. Afinal, nunca os deixou ser mal educados com outros no mundo físico.
  9. Assume que confidencialidade e privacidade já não existem. Qualquer um de nós está a um screenshot de ver uma conversa privada, um email para um amigo ou um SMS a ser divulgado para o mundo inteiro.
  10. Passwords são importantes e nunca deverão ser partilhadas ou colocadas à frente de outros. Utilize um software ou app que gere passwords seguras.

Proteção

  1. É importante manter um dialogo construtivo sobre estes tópicos. Não se esqueça que eles são digital natives, e você não é. Qualquer filho seu tem a capacidade de viver online longe de si.
  2. Entre no mundo dos seus filhos, registe-se onde eles estão, pois esta é a única forma de se educar sobre o que está acontecer. Peça a eles para ajudarem com o seu registo, pois esta é uma das formas para falar calmamente sobre questões de privacidade. Mas não se esqueça, este não é definitivamente o seu mundo. Não o domina e nunca o irá dominar da mesma forma que os seus filhos.
  3. Se já tiver uma conta, peça ajuda a eles para configurar as suas definições de privacidade. Vai ficar a perceber o nível do conhecimento deles bem como a opinião e importância do mesmo.
  4. Ajude os seus filhos a criarem balizas – quem pode ver e o que podem ver. Não se esqueça que mesmo que existam definições de privacidade, as mesmas raramente protegem por defeito. Não é do interesse das redes.
  5. Torne-se amigo do seu filho/a como condição de estarem online de forma implícita e não explicita. Este facto vai os manter atentes (no inicio) ao que fazem online. Desta forma, consegue ter acesso a informação importantíssima.
  6. Não se meta na vida do seu filho/a online. É a forma mais rápida de perder esta “amizade” e pior, o respeito. Ao ficarem mais velhos, a sua necessidade de independência também aumenta. Só você é que sabe o que deve dizer e quando, mas não se esqueça que muitas das vezes é melhor respirar a fundo e arranjar uma melhor forma de falar sobre algo que viu.
  7. Relembre os seus filhos que a Web não esquece. Toda a informação no Twitter é publica e indexada caso a conta não seja privada. Milhares de serviços compilam, agregam e apresentam informação destes serviços. Nada é secreto. Delete raramente existe online – pode esconder mas não apaga para sempre.
  8. Desencoraje a demasiada partilha de informação. O mundo não tem que saber tudo, e isto inclui as “amizades”. 42% dos adolescentes nos Estados Unidos aceitam “quase sempre” ou “sempre” pedidos de amizade de estranhos.

E por fim, um pouco de bom senso:

  1. Não coloque um computador no quarto do seu filho/a. É uma janela aberta do seu quarto para todo o mundo – incluindo agora vídeo e áudio.Computadores devem estar na sala, por exemplo, com o ecrã virado para onde se passa.
  2. Utilize contas diferentes nos computadores em casa. Se partilham o mesmo computador, utilize uma conta diferente para cada pessoa com as necessárias configurações de segurança.
  3. Se o seu filho/a tem por habito apagar histórico, está na altura de utilizar algo mais sofisticado para se certificar que é somente um habito de manter o disco limpo…
  4. Peça ao seu filho/a para colocar o seu telemóvel a carregar durante a noite fora do seu quarto – num sitio publico. Mas respeite a sua privacidade (quase sempre).
  5. Não se esqueça que comportamento gere comportamento – deixe o seu telemóvel, tablet e computador visível a todos e exige a mesma transparência em casa. Ninguém trabalha na CIA.
  6. Compre o NetGenie. Veja a diferença entre um router normal (só com Wi-Fi access point) e o NetGenie

NetGeniePartilhe este artigo e adicione nos comentários o que acha importante para garantirmos a segurança dos nossos filhos online.

Para mais informações sobre o NetGenie, deixo aqui os contactos: Bruno Fonseca Marketing & Communications Director bfonseca@whitehat.pt | www.whitehat.pt T: +351 214 139 210 F:+351 214 199 212

Disclaimer: ofereceram-me um sem qualquer imposição e não tenho qualquer interesse comercial no NetGenie – mas tenho que dizer que é quase obrigatório comprar um.

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